Parece piada o fato do racismo na cidade de Salvador, a maior capital negra fora da África, ainda existir. A miscigenação cultural nela presente não é novidade e surgiu na época das grandes navegações, quando a elite portuguesa, trazendo os escravos africanos, retirados das suas tribos violentamente e tendo suas vidas marcadas por ferro em um processo etnocêntrico e brutal, chegaram ao Brasil.
Essa crença de superioridade entre uma etnia em relação à outra, ainda persiste em nossa realidade. Atualmente, diversos acontecimentos denotam a presença do racismo na sociedade soteropolitana. Dentre eles, pode-se citar:
Em um determinado shopping de Salvador, funcionários de um salão de beleza recusaram-se a cortar o cabelo de uma criança negra. Recomendaram que a mãe “passasse a maquina” já que, segundo eles, os cabelos crespos não poderiam ser cortados ou desembaraçados.
Outro caso que exemplifica esta violência explícita contra o ser humano é a situação do carnaval de Salvador. Antigamente, negros não podiam sair no mesmo bloco que os brancos, eles tinham um bloco próprio e único que só saia nas ruas em um dia da manifestação popular.
O Carnaval de Salvador é marcado por um ritmo envolvente que se originou na África, o Axé, este traduz os ritmos de raízes africanas que chegaram à Bahia na década de 80. Em uma cidade em que o axé está presente não deveria haver racismo, o distanciamento de pessoas com cor de pele diferente.
Grupo II
Clara A., Beatriz R., Gabriela M., Juliana A., Luiza L.. Moana B.
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